Dia 24 de março, completará um ano que sou fã de 12 Stones. Fã mesmo, adrenalina no sangue! Pois conheço a banda desde 2009 e tinha suas músicas no meu computador, mas nunca tinha escutado. Até que eu decidi que não deveria ficar “em cima do muro”, se estou numa religião e se amo o meu Deus, tenho que estar por completa, e não só a metade, se não, não vale o esforço. Só vale o esforço se eu quiser pegar o espírito da coisa. E eu sempre gostei de rock, mas depois do nascimento do meu irmão, meu gosto musical mudou muito (sei que os fatos não têm muito a ver um com o outro, mas eles se ligam, e um antecede o outro, não sei por quê), e tive aquela minha época metaleira, só escutando Pantera e Gun’s N’ Roses, banda que eu escuto desde os meus seis anos! Tive a minha fase hippie, na qual dizia que tinha que ter nascido em 69 para ver o festival Woodstock... E depois, tive uma fase “emo”, da qual quando me recordo me rende boas risadas. Sabem aquela banda que não te acrescenta nada, só rouba teu dinheiro, teu tempo e ainda ocupa um espaço do cérebro que não terá mais volta? Pois é, é nisso que eu descrevo ATUALMENTE a banda de “rock” Tokio Hotel. – Por favor, se alguém vier com comentários me dizendo que sou preconceituosa, pelas aspas no rock, ou os fãs me xingarem, não percam seu tempo. Vão fazer algo de proveitoso! – Eu não me arrependo de ter passado por essa fase, pois ao mesmo tempo em que eu perdi uma parte do meu tempo e também do meu dinheiro, eu estava absorvendo do meu mais íntimo a busca que eu sempre fiz pela banda perfeita, que eu achava que estava suprindo com Tokio Hotel, mas me vi enganada. Arrependo-me somente de ter dito algumas, somente isso. Até que eu estava passeando pela blogosfera, e achei a letra de uma música deles, da qual eu não me recordo o nome, que repetia seis vezes seguidas “We don’t need your salvation!”. De soslaio olhei para o pôster deles que me encarava, e pensei: - Que apelo do fundo da alma de vocês este, hein? Sim, foi o que EU deduzi, um apelo do fundo da alma por salvação e por um deus que curasse as SUAS PRÓPRIAS necessidades. Estavam tão absortos em seus pensamentos egoístas, em tomar remédios ou apenas fazer mais sucesso, que não tiveram tempo para ouvir a voz de Deus. A partir disso, começou a surgir a repulsa pela banda e principalmente pelas músicas e atitudes dos membros. Como alguém pode ser um exemplo para o seu fã (porque um artista que se presa se preocupa com a influência que causa sobre os seus fãs, principalmente os mais jovens), tomando uma OVERDOSE DE VIAGRA? Não sendo preconceituosa, mas sendo realista, diz ser aliado da PETA (programa de proteção e defensão aos animais), mas não garante que sua roupa de pele não seja sintética, que acorda em plena manhã e coloca LÂMPADAS no seu cabelo (querendo ser garoto-propaganda da Philips, só pode), e sendo tão preocupado com a sua aparência, a ponto de ser anoréxico? E nessa mesma noite, resolvi apenas gostar de músicas que traduzem o que sinto e que se encaixam no que eu penso, e com cantores que não passem uma má influência para mim. Claro, não são perfeitos, podem usar drogas? Claro, não conheço um famoso que não tenha experimentado (não que não exista). Mas tudo tem seus direitos.
E passados alguns meses, chegando março de 2011, escutei Adrenaline, minha música preferida. Sim, me apaixonei, pois ela me completou, tanto na voz do cantor, quanto no arranjo e na percussão. Chegando da escola, fui voando para o computador pesquisar sobre a vida desses tais 12 Stones, ver vídeos, músicas e tratar de me lembrei onde achei a referência da banda. Pronto, de quebra comecei a admirá-los cada vez mais, e hoje, com a audácia de me auto proclamar uma grande admiradora, e mais do que isso, fã. Você, que me conhece, que já ouviu essa história umas trezentas e cinqüenta e nove vezes, sabe que sou fã mesmo. E além de todos esses atributos, de a música soar suavemente aos meus ouvidos (algo meio controverso ao estilo de música, mas só quem é fã entende), me ensinar valores, os membros serem pessoas que, apesar dos defeitos e muitos problemas, os enfrentaram e estão hoje de pé, para contar a sua história, serem muito receptivos com os seus fãs, eles compartilham não a mesma religião, mas a mesma fé: em Jesus Cristo, e no nosso Deus. Crendo que Ele sempre vai te ajudar a superar seus problemas, e que sempre “the only easy day was yesterday...”
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